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    Equipe São Marcos Enduro Team se destaca no Enduro dos Pampas, competindo com pilotos de vários Estados

    Pilotos são-marquenses ficaram entre as primeiras colocações da competição. As provas aconteceram nas cidades de Gramado e Canela, nestes sábado (12) e domingo (13)

    3 anos atrás

A equipe São Marcos Enduro Team participou da quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade, segunda e terceira etapas do Campeonato Gaúcho e terceira etapa da Copa RS de Enduro de Regularidade, realizadas nestes dias 12 e 13 de março, sábado e domingo. As provas aconteceram nas cidades de Gramado e Canela. A competição, denominada Enduro dos Pampas, contou com 200 pilotos participantes, vindos do Espírito Santo, Pernambuco, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No sábado (12), os pilotos percorreram 130 km em 6 horas de competição e, no domingo (13), 160 km em 06h40min.

200 pilotos de diversos Estados participaram de competição em Canela e Gramado

Os pilotos da equipe São Marcos Enduro Team ficaram entre as primeiras colocações do Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade. Fabiano Rasador (categoria Brasil) conquistou o 3º lugar; Fabrício Gobetti Michelin (Over 45), 5º lugar; Cliciano Rizzon (Over 40), 6º lugar; Eleandro Rizzon (Over 50), 7º lugar; Tadiano Menegon (Over 45), 8º lugar; e Paulo Roberto Carraro (Novatos), 11º lugar.

‘Foi uma prova dura, desgastante, mas espetacular!’

O piloto Fabrício Michelin comenta sobre as dificuldades enfrentadas pelos participantes do Enduro dos Pampas. “Foi uma prova dura, desgastante, mas espetacular. Os organizadores selecionaram trilhas de alto nível técnico, com muita, mas muitas pedras, subidas, descidas, trilhas longas, médias de velocidade justas, e que exigiram muita atenção dos pilotos no quesito navegação. Visuais incríveis, passamos por trilhas que ligavam os municípios de Gramado, Canela, Três Coroas, Igrejinha, São Francisco de Paula”, detalha Michelin.

Ele também ressalta que as condições climáticas dificultaram a realização das provas. “No sábado (12) tivemos um dia frio, com chuvisco, e no domingo (13), a chuva acompanhou os pilotos ao longo de todo o trajeto. A chuva torna a navegação difícil, pois enxergar o mapa, com óculos embarrados é complicado demais. Oscilamos entre momentos de frio nos estradões, mas quando entrávamos nas trilhas, era um calorão desgastante, para manter a média de velocidade e transpor os obstáculos da natureza. Se fosse fácil, não se chamaria Enduro”, assinala Fabrício Michelin.

Participantes percorreram 130 km no sábado (12) e 160 km no domingo (13)

Para o piloto, a competição é desafiadora, pois “são 2 dias longos, muita quilometragem e trilhas de todos os níveis técnicos, que aos poucos vão selecionando os melhores e os mais bem preparados”. “O piloto precisa manter o foco do início ao fim, enfrentar as adversidades, cair, levantar, aceitar o sofrimento, ir adiante. Tem que ter sorte também. São tantas as situações que o piloto passa no meio de uma prova de Enduro de Regularidade, que só quem já participou vai entender. Às vezes, ao final de um dia inteiro de prova, a diferença é de 1 segundo entre ganhar ou perder, e o piloto tem que ir dosando a pilotagem, para manter o equipamento e o físico até o final da competição, pois a prova só acaba na linha de chegada”, destaca Fabrício Michelin. Conforme salienta, “neste tipo de prova, chegar ao final já é uma vitória, independente da colocação”.

Pilotos são-marquenses ficaram entre as primeiras colocações no Enduro dos Pampas

‘É o desafio ideal para quem gosta de competir em alto nível’

O Enduro dos Pampas é conhecido internacionalmente. Em outras edições já contou com a participação de pilotos do Uruguai, Argentina e Paraguai, contudo, devido às dificuldades da pandemia, eles não puderam participar da edição deste ano. “É a prova mais difícil do Campeonato Brasileiro, e os pilotos de outros Estados reconhecem isso e fazem questão de viajar dias para participarem. Os pilotos que não estão acostumados a andar em terrenos com pedras, barro e subidas lisas, sofrem muito, mas no ano seguinte retornam para aprender. É o desafio ideal para quem gosta de competir em alto nível”, pontua Fabrício Michelin.