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    Usina fotovoltaica da Associação dos Motoristas São-Marquenses entra em funcionamento

    Investimento chega a R$ 1,6 milhão e economia gerada deve fazer com que o valor retorne em um período próximo de 10 anos

    5 anos atrás

Nesta segunda-feira, dia 30 de setembro, entrou em funcionamento a usina fotovoltaica instalada na sede da Associação dos Motoristas São-Marquenses (AMSM). O investimento total chega a R$ 1,6 milhão e a economia gerada deve fazer com que o valor total investido retorne em um período próximo de 10 anos. “Nós já estávamos cogitando essa ideia da usina fotovoltaica desde 2014. Em todas as reuniões mensais já falávamos sobre esse assunto, que seria um investimento de um valor alto e ia ser necessário bastante estrutura. Mas nós tínhamos que fazer, para reduzir nossa conta de luz e para ser autossustentável, gerando energia limpa. Consultamos muitas pessoas que vendem, outras que instalam, e visitamos algumas instalações, para ver como funcionava. A nossa usina é uma das maiores aqui da região pelo o que a gente sabe”, destaca o vice-presidente da AMSM, César Bolzan.

Conforme detalha, para a instalação da usina fotovoltaica o investimento foi de R$ 1.100.000, através de financiamento pelo Sicredi. “São 828 placas solares, com um peso total de 18 toneladas, por isso teve que ser feito um pavilhão novo. A usina foi ligada ontem durante o dia e já está gerando energia. Ela não precisa necessariamente do sol, funciona com a luz do dia também”, informa César. Segundo explica, três quadras de tênis do clube foram cobertas pelas telas de energia solar. “Começamos a estudar onde é que poderia ser feito, foi pensado em colocar nos 2 pavilhões da AMSM, mas como são estruturas de 25 a 30 anos, ficamos com medo de colocar em cima. Aí fomos conversando e resolvemos então cobrir as 3 quadras de tênis – o que também foi um pedido dos associados e do departamento de esporte. Agora temos as 3 quadras cobertas e o pessoal joga tênis independente do clima, faça chuva ou sol, frio ou calor”, ressalta César Bolzan, revelando que foram 2 mil m² de área coberta nas quadras de tênis, totalizando investimento de cerca de R$ 550 mil, com recursos próprios da AMSM.

O vice-presidente revela que a água do clube continuará sendo aquecida pelas caldeiras à lenha e o gerador de energia localizado atrás do pavilhão 1 permanecerá ligado por enquanto. “Depois a gente vai deixar esse gerador só para emergência. Aí se tiver queda de energia tem o gerador que vai poder assumir”, observa Bolzan. Ele também salienta que, mesmo com a usina de energia fotovoltaica, a conta de energia da AMSM não ficará zerada. “Nós não conseguimos zerar a nossa conta de energia porque temos um consumo muito alto e demanda contratada de energia com a RGE (com valor diferenciado negociado com a fornecedora)”, pontua.