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    São-marquense Geraldo Sandri deixará a presidência da Emater/RS-Ascar

    À frente da Emater desde abril de 2019, Geraldo Sandri deixa cargo no mês de agosto e está avaliando propostas da iniciativa privada

    3 anos atrás

    Secretário da Casa Civil Artur Lemos e presidente da Emater Geraldo Sandri

São-marquense que assumiu o maior cargo público residindo em São Marcos, até então, Geraldo Sandri deixará a presidência da Emater/RS-Ascar no próximo dia 4 de agosto, quando o cargo será assumido pelo ex-prefeito de Pinhal (RS) Edmilson Pedro Pelizari. À frente da instituição desde abril de 2019, quando teve seu nome indicado ao cargo pelo ex-secretário estadual de Agricultura Covatti Filho (PP) e também pelo próprio governador Eduardo Leite, Geraldo Sandri explica que a sua saída da Emater faz parte de um processo natural de movimento dentro do governo. “É um movimento que está sendo feito em todo o Estado, há cerca de 60 dias, com a saída de vários secretários, inclusive da Agricultura, com a saída do Covatti Filho. Algumas empresas vinculadas ao governo também mudaram. Me propuseram para assumir algum outro cargo, que, a princípio, estou avaliando ainda”, informa Geraldo Sandri.

Ele salienta que está avaliando propostas da iniciativa privada. “Estou avaliando algumas coisas na iniciativa privada, para ficar mais em casa. De qualquer forma, saímos da Emater felizes da vida, com o dever cumprido e muitas conquistas alcançadas, como o prédio reconstruído da Emater na Rua Botafogo, em Porto Alegre”, assinala Geraldo Sandri.

Geraldo Sandri entregou relatório de sua gestão na Emater a secretário da Casa Civil

Na última semana, Geraldo Sandri esteve reunido com o secretário da Casa Civil, Artur Lemos, para entregar relatório de sua gestão de 2 anos e 4 meses à frente da Emater/RS-Ascar. “Primeiramente fomos agradecer toda a confiança neste período que estivemos à frente da instituição. E também entregamos ao secretário um relatório de gestão, onde colocamos toda a dificuldade encontrada no início de 2019. Tínhamos um déficit importante, que inviabilizaria o trabalho da extensão rural no Estado, e se faziam necessárias medidas fortes de gestão, para viabilizar a Emater. E assim fizemos, implantamos o plano de desligamento incentivado e o gerenciamento matricial de custos e receitas. Estas foram as duas principais frentes trabalhadas para se viabilizar a entidade, o que trouxe uma economia de mais de R$ 40 milhões/ano”, destaca o presidente da Emater.

Geraldo Sandri salienta que, com “orçamento e fluxo de caixa dominados”, a Emater pôde fazer frente a todos os pagamentos. “Esta reunião foi também de reconhecimento por parte da Casa Civil e do secretário Artur Lemos pelo nosso trabalho, por tudo que foi feito, bem alinhado às diretrizes de governo. Investimos forte em gestão e na busca de equilíbrio, que trouxe uma tranquilidade para o próprio governo para poder colocar as políticas públicas nos municípios”, pontua Geraldo Sandri.