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    CORONAVíRUS

    São Marcos receberá R$ 64.664,65 do Ministério da Saúde para conter coronavírus

    Todos os municípios gaúchos receberão uma parcela do total de R$ 32,4 milhões que o Ministério da Saúde disponibilizou ao Estado para o enfrentamento da epidemia de coronavírus. Em São Marcos recursos serão utilizados para contratação de novos médicos e aquisição de EPIs (equipamentos de proteção individual)

    5 anos atrás

    Imagem apenas ilustrativa

São Marcos receberá o valor de R$ 64.664,65 do total de R$ 32,4 milhões que o Ministério da Saúde disponibilizou ao Estado para o enfrentamento da epidemia de coronavírus (covid-19). Todos os 497 municípios gaúchos receberão uma parcela do total. A divisão dos recursos foi pactuada em Comissão Intergestora Bipartite (CIB), instância da Secretaria da Saúde para tomada de decisões em conjunto com gestores municipais. Os valores serão repassados diretamente do Fundo Nacional de Saúde para os municípios.

Cada município receberá R$ 2 per capita, conforme estimativa populacional, com acréscimo de R$ 1 per capita considerando a população idosa e R$ 0,85 per capita da população total para as cidades que têm Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou Pronto Atendimento (PA). Para ações de vigilância e assistência que abrangem todo o Estado, serão destinados R$ 193,5 mil ao Fundo Estadual da Saúde.

A secretária municipal de Saúde de São Marcos, Cristiane Castilhos, informa a destinação dos recursos no município. “Vamos utilizar para a contratação de novos médicos para atendimento e aquisição de EPIs (equipamentos de proteção individual) para combater o coronavírus, como máscaras, luvas, álcool gel”, detalha. Conforme revela, para o estoque de EPIs, até o momento a Secretaria Municipal de Saúde conseguiu adquirir apenas álcool gel. “Primeiro tínhamos que comprar dos fornecedores que a gente já tinha. Aí saiu decreto que podemos fazer compra direta para esses EPIs e fizemos solicitação semana passada. Vamos ver agora se vamos conseguir, porque a maioria dos produtos os fornecedores não têm e os que têm cobram 10, 20 vezes a mais do valor que era. Mas temos que se submeter a esses valores, para não ficar sem, porque temos medo que logo ali na frente dê um estouro grande e a gente não tenha estoque de EPIs”, assinala Cristiane Castilhos.