Nesta terça-feira, dia 24 de maio, São Marcos confirmou o terceiro caso de dengue no município, sendo o primeiro positivado através do Laboratório Central do Estado (Lacen). De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental em Saúde de São Marcos, Daiane Alves, o exame foi coletado no dia 19 de abril e o resultado foi enviado pelo Lacen apenas nesta terça-feira (24). “É um caso importado (quando o vírus é contraído fora de São Marcos) de um homem de 42 anos, que chegou no município num dia e no outro dia iniciou os sintomas. Ele teve sintomas bem característicos da dengue, que a partir do sexto dia ficam mais fortes. E ele demorou cerca de duas semanas para ficar totalmente recuperado. Conversamos com ele hoje (25) pela manhã e ele está bem”, informa Daiane Alves.

Município aguarda resultado de 7 exames pelo Lacen: ‘o Estado está demorando bastante para mandar os resultados’

De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental em Saúde, o município aguarda os resultados de outros 7 exames de casos suspeitos de dengue. “Isso está nos deixando bastante impacientes, porque o Estado está demorando bastante para mandar os resultados. Essa parte burocrática de laboratório tem nos deixado um pouco amarrados em função das notificações, porque existe uma nota técnica que diz que a gente precisa que o laboratório do Estado confirme os casos autóctones (quando o vírus é adquirido na zona da residência do enfermo)”, assinala Daiane.

Conforme informa, os outros dois casos confirmados de dengue no município, através de laboratório privado, se tratam de um caso importado (homem de 62 anos) e um caso autóctone (mulher de 91 anos). “A nossa expectativa é que eles rodem o teste da senhora de 91 anos, que é nosso caso autóctone, mas confirmado pelo laboratório privado. A gente espera que o Lacen possa nos dar uma resposta positiva deste exame, precisamos que o Lacen confirme pelo menos o primeiro caso autóctone. Isso já vai nos ajudar bastante, porque impacta na nossa característica, se vamos ter transmissão sustentada no município (quando o vírus já está em circulação) ou se são apenas casos importados. Isso é importante para nós traçarmos o perfil epidemiológico”, observa Daiane Alves.