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COLUNISTAS
José Flávio Fontana - jff6193@gmail.com
Que mundo queremos
Leia artigo do médico José Flávio Fontana
3 anos atrás
Nos encontramos novamente num dilema de escolhas para o país que queremos no futuro que se apresenta.
De um lado uma visão conservadora na organização social e econômica da sociedade e do outro os que vêm a sociedade do ponto de vista do socialismo.
Em qualquer área de atividade humana e da vida em sociedade, encontraremos visões de mundo diferentes em relação ao direito à vida, liberdade, propriedade, educação, economia, costumes, religião, segurança, tamanho de Estado, enfim, em tudo o que se refere à forma de organização político-social de uma sociedade.
A humanidade está em constante transformação e evolui com o tempo. No pensamento de um conservador, a busca pelo aperfeiçoamento, bem como as conquistas sociais e científicas, se devem à observação do que veio antes. Da história que nos precede. Nesta busca, o que nos move não é a procura de um futuro progressista planejado por um pensador ou por uma casta, ou por uma ideologia como no socialismo, mas, ao contrário, é a busca de um futuro baseado nos legados de um passado que nos empurra para a frente. O pensamento conservador valoriza a história pois assim planejamos o futuro sem os erros e as vicissitudes do passado. Cultua seus ícones, imagens e tradições que são a seiva que alimenta o futuro. Procura entender os fatos passados nas diferentes épocas dentro de um contexto histórico da evolução social sem culpas ou dívidas sociais contemporâneas por atos e costumes do passado.
Um socialista pretende mudar o mundo a partir de uma visão construída por um pensamento programado em uma ideologia ou organização política. Como arquitetos de uma nova sociedade, planejam a nova sociedade. Apoiam movimentos iconoclastas e desconstroem personagens da história, costumes, valores na educação e a linguagem. É o gramscismo, leia-se, marxismo cultural. Querem mudar o mundo e fazer tabua rasa numa sociedade, ignorando a história. No passado com o chamado marxismo estrutural, implantaram o socialismo com revoluções sangrentas e ceifaram cerca de 200 milhões de vidas humanas.
As cartas estão na mesa. A escolha será nossa nos próximos meses.