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DENúNCIA
Moradora pede desassoreamento no Arroio Gravatá, em São Marcos
Arroio que divide os terrenos de uma família na BR 116, Km 114, necessita de limpeza e manutenção de árvores no seu entorno
4 anos atrás
A são-marquense Iolanda Flores Benatto, 68 anos, entrou em contato com a reportagem do L’Attualità para reclamar da falta de manutenção da vegetação e sujeira no Arroio Gravatá e apontar a necessidade de desassoreamento (remoção de pedras, galhos e árvores) no local. Moradora de casa situada na BR 116, Km 114, nº 285, próxima a Construkaza, no bairro Michelon, Iolanda explica que o arroio divide os terrenos em que residem ela e sua irmã. “Tem que passar pela ponte para vir para o meu terreno e o arroio fica escorrendo ali. Quando a minha falecida avó morava aqui, era um rio limpo, mas agora é só sujeira. Jogam tapete para dentro, pneus, de tudo um pouco. Até uma televisão jogaram no rio e foi embora com a chuva forte. Tem muito lixo e um cheiro de esgoto que não dá para aguentar”, relata a moradora.
De acordo com Iolanda, galhos e árvores também estão trancando o fluxo do Arroio Gravatá no local. “A água está rasgando todas as plantas, minha mangueira foi quebrada duas vezes já por causa dos galhos das árvores. Tem galhos e árvores que caíram, trancando o rio”, detalha. Ela ressalta que a prefeitura de São Marcos precisa realizar a limpeza do arroio e poda das árvores no trecho. “Já tem 28 metros de rede de água, por causa das plantas que estão na beira do rio. O galho quebra e apodrece por causa do rio. Um dia desses caiu um galho e foi na rede de luz. A gente quer que podem as árvores, cortem os galhos no entorno do arroio, e limpem o fluxo do rio”, assinala Iolanda Benatto. Conforme recorda, durante a gestão do ex-prefeito Evandro Ballardin (2009-2012) foi realizada limpeza no trecho do Arroio Gravatá que passa pela sua propriedade. “Só que depois disso não fizeram mais e aí começou a entupir de pedras, árvores, lixo de novo”, reitera a moradora.
Prefeito Evandro Kuwer: ‘Para o desassoreamento existem muitos critérios’
Procurado pelo L’Attualità, o prefeito de São Marcos, Evandro Kuwer, informou que também foi realizado desassoreamento no Arroio Gravatá durante a sua gestão. “O desassoreamento do Arroio Gravatá a gente fez em 2017 e agora em 2020 fizemos em outro local. É feito todo um estudo pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para ver realmente os locais em que precisa abrir. Posso passar para a Secretaria esse local (indicado pela moradora) para avaliarem, mas eles passaram todo o arroio e olharam onde realmente precisava. Para todas as intervenções em arroio eles têm muitos critérios e a gente precisa da autorização do Meio Ambiente para fazer. Quando o arroio tem pouca água, você acaba enxergando mais as pedras. Só que as pedras também têm algumas funções, então tem que ver a questão ambiental, se permite que façamos o desassoreamento ali ou não. Se é um local de alagamento ou não, tudo isso é monitorado”, observa o prefeito de São Marcos.