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    Rodrigo Michelon - rodrigo.michelon@rodocell.com.br

    Liberdade e Valores

    Leia artigo de Rodrigo Michelon, empresário do setor de transporte

    3 anos atrás

Vivemos em uma época em que sentimos que perdemos a noção ou fazemos uma interpretação inadequada sobre o que é ser livre sem perder a nossa escala de valores.

Antes de mais nada, precisamos saber que a liberdade de escolha, de ir e vir, de expressão, depende do compromisso que temos com a nossa verdade. Sermos verdadeiros, primarmos por falar a verdade, traz liberdade.

Quando faltamos com a verdade, criamos nossa própria prisão. Se não temos compromisso com a verdade, não teremos liberdade. Sem liberdade, não teremos autoconfiança.

A autoconfiança de que falamos, que tanto buscamos, esta alicerçada nesses dois itens: verdade e liberdade. 

E onde aprendemos a ter compromisso com a verdade? Em primeiro lugar, na família, depois na escola, na sociedade da qual fazemos parte, com a nossa bagagem cultural regional, etc.

O que queremos dizer é que na realidade tudo inicia no indivíduo. Indivíduo esse que vem de uma estrutura familiar, pai e mãe, que alicerçam as primeiras mensagens que um filho recebe e desenvolve durante a sua existência.

Tudo começa na família, dependendo da estrutura familiar, das mensagens que esse indivíduo recebeu, positivas ou negativas, até os 3 anos de idade, é o que ele vai manifestar na adolescência e na idade adulta.

Pais podem criar filhos para serem desajustados ou se dedicarem a passar valores que serão importantes para os demais dias de sua existência.

Parece que hoje a maioria das pessoas perdeu, ou nunca entrou em contato com um gesto que chamamos de educado, por exemplo, segurar a mão de um idoso para atravessar a rua, acolher uma criança que chora, pedir licença ou ceder o seu assento para uma gestante, parar de comentar colocações pejorativas a respeito de quem quer que seja, etc.

É comum ouvir que esse tipo de gesto é antiquado, como se a educação e a ética pudessem ter a capacidade de envelhecer. Ser gentil nunca saiu de moda, apenas está sendo interpretado de uma forma inadequada, como sendo a falta de autenticidade ou de liberdade.

Sentir a dor do outro não é possível, mas ser solidário e empático ao sentimento do outro, seja quem for, é fundamental.

Ao falar em valores, penso que nem tudo está perdido como dizem alguns. Valores são uma questão de conduta, de escolha. É necessário que façamos essa escolha individual, sem nos compararmos com ninguém. Escolher ser e ter uma existência com liberdade é possível, com RESPONSABILIDADE pela sua saúde e pelas consequências de um ato impensado.

SER LIVRE É SER VERDADEIRO, É SER ÉTICO!