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    CORONAVíRUS

    Justiça determina que todos os velórios tenham caixão fechado no Rio Grande do Sul

    Justiça determinou que todos os sepultamentos sejam com caixão fechado, independente da causa da morte. Objetivo é evitar a disseminação de coronavírus durante o trabalho de remoção dos corpos. Em São Marcos, diretrizes ainda não foram estabelecidas

    5 anos atrás

    Cerimônias serão com caixão fechado e máximo de 10 pessoas (foto: ilustrativa)

Mais uma nova medida é adotada no Rio Grande do Sul para evitar a disseminação de casos do Ciovid-19. Desta vez, a Justiça do Estado determinou que todos os sepultamentos no Estado sejam realizados com caixões fechados. A medida vale independente da causa da morte e o caixão pode ou não ter visor. O objetivo é evitar a disseminação de coronavírus durante serviços de remoção de corpos. A decisão atende a pedido do Sindicato dos Estabelecimentos de Prestação de Serviços Funerários do Rio Grande do Sul (SESF/RS).

Além disso, os velórios devem ter duração máxima de três horas e devem ser realizados apenas no período diurno, com presença de até 10 pessoas. Sepultamentos e cremações de vítimas da Covid-19, ou sob suspeitas, devem ser realizados imediatamente após a liberação do corpo. Nesses casos, ficam expressamente proibidos os velórios, assim como serviços e técnicas de conservação dos corpos.

A liminar também determina que funerárias não precisem prestar serviço de transporte de familiares e amigos da vítima, nem fornecer alimentos e utensílios. Todas as medidas buscam evitar a disseminação do vírus. O pedido do SESF/RS para que fossem adotadas as novas determinações de segurança para funerais e velórios foi uma crítica ao decreto estadual, que não teria comtemplado a regulamentação do funcionamento das funerárias.

Em São Marcos, a Capela São José, do grupo L.Formolo & Cia Ltda, ainda não recebeu as diretrizes de funcionamento. “Recebemos a informação ontem à noite e hoje (8) o pessoal de Caxias está reunido para falar sobre essa questão, ver de que forma tem que ser feito. Ainda não temos uma resposta precisa em relação aos procedimentos que vão ser adotados”, informa o agente funerário de São Marcos, Idair Scariott.