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Joana Siota e Thaís Brochetto expõem O Emocionário no Sicredi de São Marcos
Psicóloga Joana Siota e fotógrafa Thaís Brochetto dão vida ao O Emocionário, uma exposição digital que aborda as emoções através de fotografias com crianças. Projeto, que atualmente está exposto no Sicredi, deverá circular em outros estabelecimentos de São Marcos
4 anos atrás
Neste mês de fevereiro iniciou a exposição digital do projeto O Emocionário, de autoria da psicóloga Joana Siota e da fotógrafa Thaís Brochetto. O trabalho das são-marquenses está à mostra, projetado em tela digital, na unidade do Sicredi na Avenida Venâncio Aires, em frente à prefeitura. Com o objetivo de aproximar a psicologia da realidade e do dia a dia das pessoas, desmistificando algumas crenças, o projeto ilustra as emoções humanas por meio da fotografia. “A exposição O Emocionário surgiu de um sonho meu de poder demonstrar a psicologia de uma forma mais visual, porque por muito tempo a psicologia ficou restrita ao tratamento de questões psicológicas graves. Existia, e ainda existe em alguns momentos, um mito de que psicologia é só para aquelas pessoas que estão com um sofrimento extremo”, explica a psicóloga são-marquense Joana Siota.
A intenção é que as fotografias ajudem a esclarecer os conceitos sobre as emoções e promover o autoconhecimento. “Uma das coisas que a gente trabalha muito em consultório é o autoconhecimento emocional, a gente vê o quanto as pessoas têm muito mais qualidade de vida quando elas se conhecem, entendem o que estão sentindo e podem trabalhar as próprias emoções. Foi essa a ideia que deu surgimento ao Emocionário”, conta Joana. Ela, que é psicóloga desde 2016, e, atende, principalmente, crianças e adolescentes, destaca que a ideia do projeto O Emocionário surgiu de mais uma busca pela união das teorias da psicologia com a criatividade. “Como atendo criança e adolescente, que hoje é meu foco principal de atendimento, eu queria trazer isso representado no universo infantil”, aponta Joana.
Crianças ajudam a ilustrar o Emocionário
O projeto, que vivia no imaginário da psicóloga, se tornou realidade através da parceria com a fotógrafa Thaís Brochetto, que transformou a ideia em imagens. “Me lembrei da Thaís, que é uma profissional que confio muito, gosto do trabalho dela, nossas ideias fecham e nos comunicamos de uma maneira muito parecida. Eu convidei e ela imediatamente aceitou dar esse pontapé inicial junto comigo”, relata Joana Siota.
Ela conta que uma das primeiras etapas foi o estudo e planejamento das emoções que iriam compor esse projeto e, em seguida, iniciou-se a parte criativa do processo. “Definimos algumas das emoções que seriam trabalhadas e fiquei com a responsabilidade de trabalhar a parte mais teórica e científica, porque o Emocionário está baseado em questões científicas da psicologia, e toda a parte artística, gráfica, criativa, tudo isso ficou sob responsabilidade da Thaís. Aí a gente acabou fazendo convite a algumas crianças e famílias que tinham passado pela nossa trajetória profissional para fazer parte”, comenta a idealizadora do projeto.
‘São Marcos merece ter projetos que liguem a arte com a psicologia’
A construção do Emocionário iniciou ainda em 2020, mas a exposição física teve início neste mês de fevereiro. “A ideia inicial era que fosse uma exposição física, com as fotos impressas, mas em função da pandemia a gente acabou restringindo um pouco e fazendo ela toda digital”, explica a psicóloga Joana Siota. A ideia é que o projeto percorra outros estabelecimentos de São Marcos com o objetivo de expandir o entendimento da psicologia e das emoções. “Os locais onde a exposição está sendo divulgada, ou vai vir a ser divulgada, são parceiros nossos, não é uma exposição com fins lucrativos, é uma exposição toda baseada em parcerias”, ressalta Joana.
Esse é o primeiro projeto da dupla e Joana já adianta que a parceria com a fotógrafa Thaís Brochetto deve permanecer. “É uma exposição realmente pra poder transformar de uma maneira concreta algo que é uma paixão nossa. São Marcos merece ter projetos que liguem a arte com a psicologia e acho que a ideia é poder trabalhar com algum outro segmento nesse sentido no futuro”, pontua a psicóloga.