Em São Marcos, a família de Gabriel Rodrigues da Silva, de apenas 8 anos, está buscando apoio financeiro para custear cirurgia de timpanomastoidectomia (procedimento que trata diversas doenças do ouvido). Ele apresenta otorréia crônica com perda auditiva, problemas oftalmológicos e cardíacos e risco de meningite, devido à infecção estar próxima ao cérebro. O procedimento custa, segundo revela a mãe, Lucimara Castilhos da Silva, aproximadamente R$16 mil. “Nós colocamos R$ 16 mil, mesmo que cobrem mais, por que tem diárias que a gente não pediu certo. Ele vai precisar de leito de UTI também”, relata Lucimara. A vaquinha pode ser acessada aqui.

Conforme conta, os problemas de saúde de Gabriel começaram quando ele tinha cerca de 2 anos. “Tudo começou aos 2 anos, quando descobrimos uma otite e desde então a gente segue fazendo tratamento. Ele já fez timpanotomia na PUC em Porto Alegre e agora faz acompanhamento no Hospital Nossa Senhora da Conceição e no Hospital do Círculo, em Caxias do Sul”, revela Lucimara Castilhos.

A família de 5 pessoas, sendo duas crianças, uma jovem e dois adultos, vive da renda do padrasto de Gabriel. A mãe conta que, como precisa levar o filho para consultas e auxiliar nos afazeres da escola, não consegue trabalhar em um local fixo, faz apenas trabalhos temporários. “Quando aparece algum bico que eu estou disponível sem ir atrás dos médicos para o Gabriel, eu vou. Mas a maior parte do tempo é em função dele”, salienta Lucimara.

‘Estamos lutando contra o tempo’, desabafa Lucimara

A cirurgia que Gabriel necessita no ouvido esquerdo tem como objetivo a correção da lesão crônica no local. Caso a mesma não seja feita, ele corre o risco de desenvolver meningite, perda total da audição e, na pior das hipóteses, vir a óbito. “Descobrimos que ele tem fenda palatina submucosa e através desse problema veio agravando mais o ouvido, porque retém líquido e faz parte tudo do mesmo canal”, explica a mãe Lucimara.

Gabriel possui plano de saúde através da Apae de São Marcos, porém, para que o procedimento possa ser feito, é necessário esperar o tempo de carência exigido de 2 anos e meio. A cirurgia não tem cobertura pelo SUS (Sistema Único de Saúde). ”Gostaríamos de ver se a gente consegue o valor da cirurgia com a vaquinha, porque, quanto antes, melhor, porque infelizmente a cirurgia é de risco, vai durar mais ou menos umas 8 horas ou mais e ele vai precisar de leito de UTI”, relata a mãe.

‘Mesmo com toda dificuldade, ele ama desenhar’

Conforme detalha à reportagem do L’Attualità Lucimara Castilhos, o pequeno Gabriel, mesmo com todas as dificuldades, adora desenhar. “Ele é meu desenhista favorito, mesmo com toda dificuldade de enxergar, ele ama desenhar”, comenta a mãe. Gabriel frequenta a Apae de São Marcos.