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    Estiagem no RS: entidades decidem pela não decretação de estado de emergência em São Marcos

    Na agricultura perda mais significativa foi de 8% na produção de uva bordô. Gerente da Corsan de São Marcos, André Viana, informou que até o momento não houve falta de água para abastecimento da cidade

    5 anos atrás

Na tarde desta segunda-feira, dia 13 de janeiro, entidades locais se reuniram na sala do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de São Marcos para debaterem sobre a estiagem no município. Estiveram presentes representantes da Emater local, Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de São Marcos, Cooperativa de Crédito Sicredi Serrana, secretários municipais da Agricultura, Meio Ambiente e Serviços Públicos e Urbanos, Banco do Brasil, Corsan e Conselho da Agricultura. Na ocasião foram levantados alguns números referentes a perdas na agricultura do município e avaliou-se que a mais significativa foi de 8% na produção de uva bordô. Conforme as autoridades presentes, a chuva que ocorreu na última sexta-feira (10) irá amenizar o déficit hídrico das plantas, diminuindo as perdas.

Na reunião foram relatados poucos casos de falta de água para consumo humano e de dessedentação de animais, em que a prefeitura de São Marcos teve que abrir alguns bebedouros e disponibilizar água através de veículo pipa. Sobre o abastecimento de água no município, o gerente da Corsan de São Marcos, André Viana, informou que até o momento não houve falta de água, destacando que ações tomadas preventivamente garantem abastecimentos por longo período. “Apenas se eu informasse que há problema de abastecimento de água em São Marcos, seria decretado o estado de emergência no município”, explica André Viana à reportagem do L’Attualità.

Conforme destaca, a troca de sistemas e quadros de comando na rede de abastecimento de água da cidade contribuiu para o não desperdício de água da represa municipal, que até o momento está com 90% de sua capacidade máxima de volume. “Foi investido nos quadros de comando e os sistemas foram trocados e com isso conseguimos regular melhor as pressões nas redes, então deu menos vazamento, menos desperdício de água”, aponta André Viana.

Representantes das agências bancárias também informaram que não houve comunicação de ocorrência de perdas em função da estiagem. Tendo em vista os relatos, a comissão decidiu que não há viabilidade da decretação de situação de emergência em São Marcos, podendo haver alterações nesta decisão em função da evolução climática.