Desde 18 de março deste ano, as escolas municipais de São Marcos iniciaram as atividades em formato online, para não interromper os estudos e manter seus alunos seguros e isolados durante a pandemia da covid-19. As aulas presenciais da educação infantil municipal retornaram no dia 5 de outubro e, para o ensino fundamental, o retorno aconteceu no dia 28 de outubro (séries finais) e 12 de novembro (séries iniciais). A volta dos alunos não foi obrigatória e as atividades online continuam sendo disponibilizadas pelos professores àqueles que preferiram seguir no modo de aula síncrona (online).

De acordo com a secretária municipal de Educação de São Marcos, Tatiane Borghetti Zulian, nenhuma escola municipal precisou trabalhar com revezamento de alunos, devido ao baixo número de estudantes que retornaram às escolas. “As aulas estão ocorrendo na forma presencial, com grupos menores, conforme as exigências dos protocolos de saúde, e também de maneira online para os que não retornaram. Estamos trabalhando 3 horas diárias para que os professores possam atender também os alunos que permanecem em casa”, detalha Tatiane, informando que o encerramento do ano letivo nas cinco escolas da rede municipal deve ocorrer no próximo dia 23 de dezembro.

Ensino híbrido: ‘quem antes se adaptar e entender que este processo se faz necessário, sairá em vantagem’

As aulas presenciais do Ensino Médio também retornaram no dia 28 de outubro. Na Escola Estadual de Ensino Médio Maranhão, está ocorrendo o modelo de ensino híbrido, com parte das atividades sendo realizadas presencialmente pelos alunos e outra parte de maneira virtual. Conforme informa a diretora Gisele Rizzon, as aulas na Maranhão seguem até o dia 18 de dezembro. “Para os alunos que não atingiram a média necessária, haverá exame final no dia 23 de dezembro”, detalha a diretora. Gisele observa que alguns alunos se adaptaram facilmente ao novo modelo de ensino, contudo, outros enfrentam dificuldades. “O ensino híbrido é uma nova maneira de conceber o processo de ensino, assim como a escola. Alguns se adaptaram facilmente e outros apresentam mais dificuldade, ou até mesmo preferem não alterar suas rotinas. Mas é uma situação que está posta. Tudo indica que ficaremos ainda um bom tempo com estas características de escola. Quem antes se adaptar e entender que este processo se faz necessário, sairá em vantagem”, assinala Gisele Rizzon.

‘Os professores estão aproveitando este período para fazer a revisão dos conteúdos que foram trabalhados de forma remota’

A diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Monteiro Lobato, Mariza Rodrigues da Rosa, informa que a instituição também segue o calendário escolar do município e os exames finais deverão ser aplicados para os alunos no dia 23 de dezembro. Conforme destaca, as aulas têm transcorrido dentro da normalidade. “Os alunos que estão frequentando as aulas presenciais estão seguindo todos os protocolos de distanciamento, uso de máscaras, álcool gel e, no início de cada turno, medimos a temperatura. Os professores estão aproveitando este período para fazer a revisão dos conteúdos que foram trabalhados de forma remota. Os alunos que estão em casa continuam realizando as atividades postadas na plataforma Google Sala de Aula e participando de aulas síncronas”, detalha, salientando que o período tem sido de “grande aprendizado por parte de todos os envolvidos”. “Estamos a cada dia enfrentando novos desafios. Nos preocupamos com a qualidade da aprendizagem dos nossos alunos, já que esse ano foi atípico”, pontua Mariza Rodrigues da Rosa.

Aulas presenciais no Mutirão: ‘achei de extrema importância o retorno’

Na rede particular de ensino, as aulas no Colégio Mutirão – Assemarcos também seguem em formato presencial e online, até 23 de dezembro. A diretora do Colégio Mutirão, Niceia Borghetti, revela que os alunos se adaptaram ao formato online, contudo, ressalta a importância do retorno das aulas presenciais. “Nada substitui a aula presencial. Achei de extrema importância o retorno. A escola é um lugar que toma todos os cuidados, respeita os protocolos, e a interação entre estudantes e professores, a convivência, é indispensável”, aponta a diretora.