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    CIC São Marcos encerra calendário de reuniões mensais de 2021 com palestra ‘para ter uma vida mais leve’

    Reunião-jantar realizada na última segunda-feira (29) teve palestra com a profissional de Desenvolvimento Humano Dionéia de Vasconcelos. Evento aconteceu presencialmente no salão de festas da AMSM e com transmissão online

    3 anos atrás

Na última segunda-feira, dia 29 de novembro, a partir das 19h30, a CIC São Marcos promoveu reunião-jantar e palestra com o tema “Como controlar a ansiedade e ter uma vida mais leve”, que encerrou o calendário de reuniões mensais de 2021 da entidade. O evento foi realizado de forma híbrida: para os associados da CIC São Marcos no salão de festas da Associação dos Motoristas São-Marquenses (AMSM) e para o público em geral através de transmissão online pelo canal da entidade no Youtube. A palestrante Dionéia de Vasconcelos, profissional de Desenvolvimento Humano, abordou tópicos como causas gerais da ansiedade, técnicas fisiológicas para controlar a ansiedade e assertividade ao fazer perguntas e técnicas mentais para driblar o estresse e ansiedade.

A abertura oficial do evento foi realizada pelo presidente da CIC São Marcos, Dorival Perozzo, que destacou que a entidade permanecerá realizando eventos híbridos, visando a levar conhecimento para toda a comunidade de São Marcos. “Quero informar a todos que, por decisão da minha diretoria, enquanto a situação da saúde pública assim nos permitir, os nossos encontros para os próximos anos continuarão a ser presenciais e virtuais. Esse formato misto nos permite ampliar os horizontes da nossa atuação, proporcionando a oportunidade para quem não é sócio de ter acesso aos conhecimentos pelos nossos palestrantes, o que até então era exclusividade dos nossos associados. Esta é a CIC que queremos, voltada para a comunidade como um todo, preocupada, sim, com o desenvolvimento e crescimento econômico empresarial, mas também preocupada e atuando no crescimento e desenvolvimento humano e social”, assinalou Dorival Perozzo.

‘Os sentimentos ruins que nós temos, como o medo e a ansiedade, em níveis normais, são benéficos e necessários’

Logo após, a profissional em Desenvolvimento Humano, Dionéia de Vasconcelos, iniciou a palestra salientando que o sentimento de ansiedade não pode ser totalmente eliminado e também pode ser benéfico ao ser humano. “Sempre que eu vejo a frase ‘Como controlar a ansiedade e ter uma vida mais leve’, eu me lembro de uma cliente minha que, na primeira sessão individual, disse para mim ‘Dionéia, eu quero eliminar a ansiedade da minha vida, eu quero acabar com a ansiedade’. A primeira notícia que eu vou dar para vocês é que não dá para acabar com ela, não tem como eliminar totalmente a ansiedade, é impossível fazer isso. E os sentimentos ruins que nós temos, como o medo e a ansiedade, em níveis normais, são benéficos e necessários. O medo, para nos prevenir de alguns riscos que a gente possa estar se expondo, e a ansiedade para nos preparar para algo que precisamos desenvolver ali na frente. Então, em níveis normais, não têm problema. O problema é quando perdemos o controle disso e acabamos ficando refém desses sentimentos”, apontou a palestrante.

De acordo com Dionéia de Vasconcelos, a ansiedade geralmente interfere em mais de uma área da vida de uma pessoa. “Normalmente um problema assim não fica restrito a uma área só da nossa vida, ele acaba interferindo em todas as áreas que a gente transita. Pior ainda é quando você percebe que o tempo está passando e esse estado de ansiedade vai se tornando constante. É muito triste, porque o ansioso é uma pessoa que perde momentos preciosos da sua vida. Eu já fui muito ansiosa, já tive muitos desafios e eu perdi muitos momentos que não voltam mais, porque a gente não está de alma presente, está apenas de corpo presente. E, definitivamente, chega a hora em que precisamos corrigir esse rumo, precisamos buscar uma solução”, assinalou Dionéia.

‘As pessoas com ansiedade têm predisposição a desenvolver outros problemas de saúde’

Conforme detalhou, pesquisas apontam que, no mundo, uma em cada 4 pessoas sofre de ansiedade, tendo algum de seus sintomas, como palpitação, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, medo e preocupação excessiva. “As pessoas com ansiedade têm predisposição a desenvolver outros problemas de saúde. No Brasil, praticamente 10% da população brasileira sofre com ansiedade, são quase 20 milhões de pessoas. Com a pandemia esse número aumentou, porque as pessoas ficaram com muito medo, muita ansiedade pelo futuro, vendo familiares com problema, então realmente esse número extrapolou”, observou Dionéia.

‘É importante filtrarmos melhor o que vemos, lemos, assistimos’

A palestrante ressaltou a importância de escolher como “alimentar a mente subconsciente”. “Escolhemos muito bem os alimentos que comemos, as roupas que a gente vai vestir, mas não escolhemos muitas vezes como alimentamos a nossa mente. Quando nós estamos em casa, principalmente, que é aquele momento em que nós estamos mais relaxados, que paramos na frente da televisão, vendo uma novela, uma notícia, um filme, nosso fator crítico fica atenuado e ficamos mais abertos, mais receptivos e suscetíveis a qualquer influência. Então, eu acredito que é importante filtrarmos melhor o que vemos, lemos, assistimos, o que aceitamos como verdade, o que nós permitimos que nos influencie, porque essas coisas nos levam a ter estados emocionais alterados”, alertou Dionéia de Vasconcelos. A palestra na íntegra está disponível no canal da CIC São Marcos no Youtube.

Graduada em Administração de Empresas pela UCS em 1992 e pós-graduada em Administração Financeira em 1993, a palestrante foi diretora da Unidade Centro Universidade de Yôga, em Caxias do Sul, de 1999 a 2002. Instrutora de Swásthya Yôga há 20 anos, ela foi gestora de equipes como membro da Equipe de Expansão Global Herbalife Internacional e palestrante de 2005 até 2016. Dionéia de Vasconcelos possui inúmeras formações em Desenvolvimento Pessoal, Hipnose, Hipnoterapia, Magnetismo e Fascinação, Programação Neuro Linguística Clínica – PNL Clínica e Mestre Reiki Usui Tibetano.