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    Carreata pediu retorno das aulas presenciais em São Marcos: ‘não são todos os pais que têm um local seguro para deixar os filhos’

    Manifestação em São Marcos neste sábado (13) teve adesão de professores e pais, buscando que a reabertura das escolas seja incluída no modelo de cogestão regional a partir de 22 de março

    3 anos atrás

No último sábado, dia 13 de março, professores e pais de São Marcos realizaram uma carreata de mobilização no município, pedindo o retorno das aulas presenciais nas escolas. A ação aconteceu a partir das 16h, com saída da Rua Atílio Franceschini, próximo à Esquadrias São José, e o roteiro seguiu pelas ruas Pe. Feijó, José de Alencar e Avenida Venâncio Aires. Conforme a organizadora da carreata, a professora e diretora da Escola de Educação Infantil Primeiros Passos, Karin Perin, o principal objetivo da mobilização foi pedir que o prefeito de São Marcos, Evandro Kuwer, inclua a reabertura das escolas no modelo de cogestão regional, que deverá ser liberado novamente pelo governador Eduardo Leite a partir de 22 de março.

Professores e pais realizaram carreata pela cidade

Karin Perin: ‘essa manifestação foi para descruzarmos os braços e mostrar que, enquanto Educação, estamos prontos para receber os alunos’

Karin destaca que a manifestação teve boa adesão pela comunidade, contando com a participação de cerca de 90 veículos. “Foi melhor do que o esperado. Foi ótimo, porque, quando a gente luta por um mesmo objetivo, temos sucesso. Nós tivemos o apoio das outras escolas, de professores e pais, e isso foi fundamental. Mas não quer dizer que vamos abrir as escolas já de imediato. Essa manifestação foi para descruzarmos os braços e mostrar que, enquanto Educação, estamos aqui, prontos para receber os alunos, seja de escola pública ou privada. A carreata não teve cunho político, não fizemos isso para atingir as pessoas que estão no poder, e foi para todas as escolas, não só particulares”, salienta a educadora.

‘A escola é prioridade sim e é opção dos pais deixar os filhos frequentarem ou não’

Conforme observa Karin, a manifestação buscou mostrar que as escolas precisam estar abertas à disposição dos pais que optam por deixar os filhos frequentá-las durante a pandemia da covid-19. “A escola tem que estar aberta para os pais que se sentirem confortáveis de trazer as crianças. Não são todos os pais que têm um local seguro para deixar os filhos, então, aqueles que optarem por levá-los para as escolas, vão ter onde deixá-los. As escolas seguem todos os protocolos de segurança contra a covid-19, tudo aquilo que é exigido, e são seguras, independentemente de serem públicas ou privadas. A escola é prioridade sim e é opção dos pais deixar os filhos frequentarem ou não”, assinala Karin Perin.