Neste ano, Campestre da Serra completa 28 anos de emancipação política e, para marcar essa passagem de forma a promover um novo olhar sobre o município, a Secretaria Municipal de Educação promoveu o Concurso de Releitura de Desenhos e Fotografias com a temática “Olhares de Campestre da Serra”. A atividade foi realizada pelas escolas ainda entre os meses de fevereiro e março e, agora, os trabalhos entregues foram avaliados. A participação foi dividida em quatro categorias, sendo a primeira para Educação Infantil, em que os estudantes deveriam fazer uma releitura em desenho de imagens de Campestre da Serra pré-selecionadas, e as demais para Ensino Fundamental (anos iniciais e finais) e Ensino Médio com a produção de fotografias alusivas ao município. “A regra era que as fotos devessem ser captadas no nosso município. E as imagens para releitura foram selecionadas pela Secretaria de Educação, eram imagens que retratavam pontos turísticos ou produção econômica. Enviamos para as escolas e cada aluno escolheu uma para fazer a releitura”, explica a professora Gislaine Zanoto Rech, integrante da equipe da Secretaria Municipal de Educação de Campestre e responsável pela organização do concurso.

A divulgação do projeto iniciou no mês de fevereiro e os alunos puderam entregar suas produções até a primeira quinzena de março. Em seguida, os 79 trabalhos inscritos na Secretaria de Educação foram publicados em página do Facebook. “Tivemos uma etapa relativa ao número de compartilhamento no Facebook. O trabalho que conseguisse o maior número de compartilhamentos recebia uma pontuação e essa nota foi contabilizada junto com as demais, que foram avaliadas pela comissão julgadora”, detalha Gislaine.

Comissão julgadora avaliou trabalhos no último dia 2 de setembro

A avaliação final dos trabalhos aconteceu no último dia 2 de setembro. As releituras de imagens foram julgadas com base nos critérios de semelhança com a fotografia escolhida, qualidade visual (capricho do desenho) e o número de compartilhamentos nas redes sociais. E, em relação às fotografias, os critérios avaliados foram, além do número de compartilhamentos, a concordância com o tema, originalidade e criatividade, qualidade visual e estética e a emoção captada na fotografia. A comissão que avaliou os trabalhos foi composta por Diane Zardo, integrante do programa A União Faz a Vida; Luís Mondadori, representante do setor terciário de Campestre; Silvana de Carli, assessora de comunicação; Fabiano Sabino, repórter cinematográfico; Rodrigo Lermen, fotógrafo e designer gráfico; e Roseméri Regina Drago, jornalista.

Os nomes dos vencedores ainda não foram divulgados pela prefeitura de Campestre da Serra, já que ainda está sendo avaliado o formato da premiação diante da pandemia. “Gostaríamos de ter realizado a premiação ainda em março, que é o mês alusivo à comemoração do município, mas em virtude da pandemia suspendemos e retomamos agora, nos adaptando às condições do contexto. Tivemos que dar continuidade dessa forma”, ressalta a responsável pelo projeto. Receberão premiação os trabalhos classificados de 1º a 3º lugar em cada categoria. Na Educação Infantil, os alunos serão premiados com kits de pintura e desenho e para as demais categorias os primeiros colocados ganharão uma câmera instantânea, segundo lugar ganha um relógio Smart Watch e os terceiros colocados ganharão uma mini câmera Action Cam Full HD Esportes.

‘Estimular a reflexão, percepção, interpretação e criatividade’

Gislaine Rech reforça que o objetivo do concurso, além de celebrar o aniversário de Campestre da Serra, foi estimular nos estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio a observação das características do município. “O objetivo é estimular a reflexão, percepção, interpretação e criatividade dos nossos estudantes através da releitura de imagens e fotografias amadoras captadas em nosso município”, salienta, destacando a mobilização da comunidade em torno do projeto. “Tivemos grande aceitação ao projeto por parte do nosso público alvo. Tivemos uma grande mobilização tanto dos alunos como das famílias, porque sabemos que, muitas vezes, o vínculo familiar contribui grandemente na motivação”, pontua Gislaine Rech.