Tornou-se um tabu defender a tese da polarização no debate político atual.  É salutar conviver com a diversidade do pensamento desde que o ambiente político e institucional esteja em sua plenitude democrática, o que não é o caso no presente.

Estamos passando por um período de exceção com instituições aparelhadas pelo pensamento socialista e comunista, haja visto o sistema educacional em todos os níveis, bem como as cortes superiores do sistema judiciário, que foram gradativamente aparelhadas num projeto esquerdista que se iniciou em 1994.  Isto não é democracia, quando vemos um STF praticando ativismo judicial e se outorgando poderes acima do que prega a Constituição. Isto nada mais é que o “ Gramscismo “ em sua plenitude . É a instituição do marxismo cultural.

Convenhamos,  democracia não combina com comunismo. O Brasil encontra-se novamente em uma encruzilhada e teremos forçosamente que fazer escolhas.  Ou nos definimos como um sistema político-social democrata com economia liberal, estruturada na realidade conservadora e liberdade plena, ou  escolhemos o socialismo com governo centralizador, de partido único em poucos anos, com políticas estatizantes  e abrindo mão de nossas liberdades para sermos tutelados pelo Estado. 

A opção por terceira via nos conduzirá de volta ao velho sistema de privilégios com a permanência do stablishment, ou seja, o mecanismo,  que controla o Estado há décadas, liderado pelos velhos políticos, mantidos por alguns conglomerados empresariais, associados às altas cortes do poder judiciário. Nós não podemos repetir o erro que os irmãos argentinos cometeram. Meus jovens sobrinhos , cidadãos argentino-brasileiros, criticavam o conservadorismo do Macri e rechaçavam a esquerda peronista dos Kirshner. Escolheram os moderados da terceira via  e colheram Alberto Fernandes, o “poste “ dos Kirchner e toda a sua quadrilha de ladrões. 

Não há porque temer o debate de ideias entre conservadores e comunistas.  A história, os fatos e os exemplos recentes, sem narrativas falsas, nos dão argumentos suficientes para mostrar que o socialismo tem sido um dos piores regimes instalados na humanidade nos últimos 100 anos.  Termino com a frase do escritor judeu-americano, Elis Wiesel, que dizia: “ É preciso tomar partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, não o atormentado”.