Maioria dos eleitores são-marquenses aprova o governo de Evandro Kuwer (MDB) e o reelege para um mandado de mais quatro anos ao lado do novo vice-prefeito, Valmir Scopel de Oliveira, o Marrozinho (PDT). Kuwer relata que já vinha observando uma tendência positiva para a coligação durante a campanha eleitoral, confirmada por volta das 19h deste domingo, 15 de novembro. “Foi tudo dentro do esperado, pelo que estávamos vendo no andar da campanha, os números mostravam isso mesmo”, observa o candidato reeleito, Evandro Kuwer. Ele foi a escolha de 70,02% dos eleitores são-marquenses.

O prefeito agradece à comunidade pelos votos e confiança depositada em mais um mandato. “Agradecemos a todos que acreditaram no nosso trabalho, nas nossas propostas, sempre foram propostas sérias, possíveis de serem feitas. Sempre tratamos o eleitor com a maior educação, com respeito, porque o nosso objetivo é que São Marcos realmente se desenvolva. Nossas propostas sempre foram nesse sentido, sem o objetivo de iludir o eleitor e, sim, mostrar o que queremos fazer por São Marcos”, destaca.

Kuwer reforça, ainda, que a população são-marquense pode esperar pela continuidade de todos os projetos e do estilo de governar observado nestes primeiros quatro anos. “Quem me conhece sabe do meu perfil e o Marrozinho também é uma pessoa do meu estilo. O eleitor entendeu isso e as nossas propostas, só temos a agradecer”, pontua Evandro Kuwer.

Cerca de 30% escolheram Genilson: ‘sabíamos da dificuldade de chegar lá’

Genilson Marcon (PP) ao lado do candidato a vice-prefeito Luis Carlos Susin (PTB) conquistaram 27,37% dos votos de eleitores são-marquenses. Ao conversar com o L’Attualità, Genilson reconhece a dificuldade desta eleição para a coligação, relatando uma tendência histórica do município. “Estávamos bem conscientes da dificuldade de chegar lá. Entendemos que a população achou que era o momento de manter esse governo. São Marcos até hoje sempre buscou dar uma continuidade às administrações. O Edejaime Cioatto se reelegeu quando retornou, o Serafim Quissini também, o Adair Casarotto também se reelegeu, o Demétrio Lazzaretti ficou quatro anos fora e quando voltou se reelegeu. E o atual governo também acabou se reelegendo. O único que não conseguiu reeleição até hoje foi o Evandro Ballardin, nós sabíamos da dificuldade de chegar lá”, avalia Genilson Marcon.

Nos próximos dias, Genilson retorna à Câmara de Vereadores para concluir o mandato como vereador e, a partir de 2021, dá sequência aos projetos pessoais, mas reforça que seu nome segue à disposição do partido. Ele destaca também que, mesmo fora de um cargo público, seguirá com o objetivo de fiscalizar as ações do governo que se segue. “Vamos fiscalizar através dos nossos vereadores. Vão entrar pessoas novas, então vamos continuar fiscalizando e cobrando a execução do plano de governo. Essa administração vai ter dois planos de governo para esse mandato, o que foi apresentado nessa administração e o plano de quatro anos atrás que não foi totalmente cumprido, então vamos cobrar”, declara o candidato Genilson.

Fábio Medeiros tem 2,43% dos votos: ‘vamos manter o Patriota vivo’

Fábio Medeiros e Renato Crestana, representantes do Patriota, obtiveram 2,43% dos votos em São Marcos. O candidato a prefeito Fabio Medeiros avalia o resultado objetivo e analisa o comportamento e preferência dos eleitores de São Marcos. “São Marcos tem dois partidos grandes bem estruturados e eu montei o Patriota há pouco tempo. O pessoal que não queria mais o Evandro achou que tinha maior possibilidade de tirar ele votando no Genilson. Ficaram com medo de votar no Fabio e optaram por votar no Genilson. Então em São Marcos realmente vai ficar essa briga entre os dois partidos, e o município está perdendo para municípios vizinhos e vai continuar nesse esquema”, critica o candidato.

Fábio destaca, ainda, que esperava uma porcentagem de votos maior para candidatura. “Eu achava que faria 5% dos votos, mas baixou mais. Se tivesse pelo menos um vereador já ajudaria. Ficamos tristes porque fomos abandonados também pela categoria dos funcionários públicos, esses votos não dá uma parte dos funcionários da prefeitura, onde trabalhei muitos anos. As pessoas não olharam as propostas”, avalia, reforçando uma das principais propostas do partido que deve ser cobrada do governo reeleito. “Se eu não tivesse levantado o problema da água ele ia passar batido de novo, precisa ser resolvido imediatamente. Quero saber agora se o Evandro Kuwer vai tomar providências para a água ou vai continuar mandando ofícios para Porto Alegre”, declara Fabio Medeiros, adiantado que não deve retornar à vida política. “Agora não vou concorrer a mais nada, o que tinha para participar já participei. Agora o MDB vai ficar aí, mas a gente fica tranquilo, vamos manter o Patriota vivo”, pontuou o candidato.