Na última quinta-feira, dia 4 de maio, a chegada de mais chuvas trouxe esperança para os são-marquenses. O nível da represa municipal da Corsan estava em 1,25 m na primeira semana do mês de junho, o que significa 4 metros abaixo do nível máximo. Até esta segunda-feira (8), em razão da chuva registrada nos últimos dias, o nível subiu mais 30 cm de acordo com o gerente da Corsan de São Marcos, André Viana. “Essa última chuva deve ter dado uma margem de segurança de uma semana a mais do que já tínhamos”, informa.

Com a previsão de chuvas para toda essa semana no Estado, o nível deve seguir aumentando ou, pelo menos, se manter estável. “Se continuar vindo essa precipitação dessa forma que está vindo, acho que por este ano se encerrou o período de estiagem. Agora começa a temporada de chuvas, a temporada que tinha de escassez já se findou. Para esse ano dá para ficar tranquilo”, destaca André. Ele ressalta que as medidas de segurança adotadas para recuperar o nível da barragem já foram suspensas (a última abertura de açudes aconteceu no dia 1º de junho). “Não tem mais açudes abertas, no momento não tem nada, porque não tem necessidade. O Rio Ranchinho está bombeando água para a represa municipal 24 horas por dia desde sexta-feira (5), semana passada, mesmo com açudes liberando água, estava com apenas 19 horas. Agora tem uma reserva boa de água”, observa o gerente.

Dessa forma, o abastecimento de água para São Marcos volta a acontecer dentro da normalidade, com bombeamento 24 h a partir do Rio Ranchinho e nível da represa de São Luiz estável. O gerente da Corsan projeta, ainda, que a barragem poderá voltar ao nível normal neste ano. “Tem previsão de chuvas ainda, então quanto a esse ano não teremos mais problema. Se tudo ocorrer bem, o nível da barragem vai chegar ao nível máximo até o final de outubro, creio que tem essa chance de recuperação”, avalia André Viana. Mesmo com a projeção de segurança para este ano, a Corsan já avalia medidas a serem adotadas para 2021, com o objetivo de preparar o município para possíveis situações de emergência. “Vamos começar a tomar medidas para uma próxima estiagem”, confirma o gerente. Com a revogação do decreto de situação emergencial do Estado em função da estiagem, não poderão ocorrer ações emergenciais e os projetos entrarão em processo licitatório.