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    Transposição dobra capacidade de recalque para represa da Corsan em São Marcos

    Foram realizadas nesta terça-feira (28) as obras de transposição da água do Arroio do Meio para a barragem de contenção do Rio Ranchinho, cuja água é recalcada para a represa que abastece a cidade de São Marcos

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Nesta terça-feira, dia 28 de abril, foram realizadas as obras de transposição da água do Arroio do Meio para a bacia de captação do Rio Ranchinho (junto à ponte da Estrada Padre Pedro Rizzon), que envia a água para a represa que abastece a cidade de São Marcos, localizada na Linha Humaitá. O Arroio do Meio fica situado cerca de 1 km antes do Rio Ranchinho, no sentido São Marcos a Criúva, ficando dentro de território do município. Com a transposição, que se trata de uma obra provisória em caráter emergencial, realizada através de parceria da Corsan com a prefeitura de São Marcos, a capacidade de recalque do Rio Ranchinho para a represa municipal, que hoje segue abaixo de 10 horas por dia, dobrará. “Vamos conseguir recalcar mais água do Ranchinho pra cima. O Ranchinho passa por debaixo do asfalto e 1 km antes tem o Arroio do Meio, que também passa por debaixo do asfalto. É um arroio pequeno, mas ele está dando a mesma vazão que o Ranchinho no momento”, explica o gerente da Corsan de São Marcos, André Viana.

Prefeito Evandro Kuwer e gerente da Corsan André Viana conferindo chegada da água do Arroio do Meio ao Ranchinho

Conforme detalha, enquanto a equipe da Corsan realizou a interligação e encanamento no Rio Ranchinho, a prefeitura de São Marcos construiu poço e barragem no Arroio do Meio. O custo das obras realizadas nesta terça-feira (28), que inclui horas de máquina terceirizada, canalização e aluguel de gerador de energia para realizar o bombeamento de água, ainda será calculado. Segundo destaca André, a transposição funcionará por tempo indeterminado. “Ficará recalcando água do Arroio do Meio até que o Ranchinho volte a enviar água 24 horas para a represa”, aponta André.

A ideia da transposição, em meio à estiagem no Estado que ameaça um possível racionamento de água também em São Marcos, partiu do diretor da Corsan, André Viana, e do supervisor da rede da Corsan no município, Márcio Rebeschini. “Já estávamos tentando fazer isso há algum tempo, só que o gerador a diesel necessário para essa transposição é trifásico e lá no local não tem energia. O aluguel do gerador custa R$ 1.800 por semana e consome R$ 1.000 de diesel por dia. Com o custo operacional de pessoal, pagando horas extras e combustível das caminhonetes, que vão ir várias vezes ao dia e à noite monitorar, o valor investido pela Corsan chegará a R$ 10.000 por semana”, revela André Viana.  “A prefeitura entrou com a máquina e com a interferência do prefeito junto ao diretor da Corsan, que disponibilizou a verba”, acrescenta o gerente.