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GERAL
Vigilância em Saúde alerta para crescimento de focos do mosquito da dengue em São Marcos
A cada 10 focos do mosquito Aedes aegypti encontrados no município, 6 estão localizados no bairro Francisco Doncatto, que atualmente conta com 29 focos positivos
5 anos atrás
Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (imagem apenas ilustrativa)
De acordo com dados da Vigilância Ambiental em Saúde de São Marcos, a cada 10 focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor do vírus da dengue – encontrados no município, 6 estão localizados no bairro Francisco Doncatto, que atualmente conta com 29 focos positivos. Em todo o município há 48 focos positivos.
Em 2020, só neste bairro, a equipe de agentes de endemias já realizou mais de 3 mil visitas a residências, terrenos baldios, indústrias e comércios. A maioria dos focos positivos são encontrados em reservatórios de água da chuva e o local em que prevalecem são as residências.
A coordenadora da Vigilância Ambiental em Saúde, Daiane Alves, solicita que a comunidade receba os agentes de endemia e sigam as orientações repassadas. “Todos os agentes estão identificados com camisetas e crachás e mesmo assim, caso haja alguma dúvida, as pessoas podem ligar para a Vigilância pelo número 3291-6428 e confirmar a visita dos agentes”, reforça Daiane.
São Marcos ainda é considerado município infestado pelo Aedes aegypti
Desde fevereiro de 2019 São Marcos é considerado um município infestado pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. São Marcos nunca havia sido considerado um município infestado pelo mosquito e retornará à condição de não-infestado somente se ficar por 12 meses consecutivos sem encontrar larvas do mosquito.
Em 2020, dois casos importados da doença (quando são contraídos fora do Estado) foram notificados em São Marcos, um em janeiro e o outro no mês de fevereiro. Diante da notificação dos casos, os agentes de endemias são acionados e realizam uma varredura num raio de 150 metros em torno da residência onde o paciente se encontra, a fim de realizar pesquisa larvária e eliminar todos os criadouros próximos. Essas medidas, conforme destaca a Vigilância em Saúde, se fazem necessárias para minimizar o risco de uma possível disseminação da doença no território, tendo em vista que até o momento não há mosquitos infectados pelo vírus.
Desde março de 2019 (início das visitas para fiscalização) os agentes de endemia já passaram por cerca de 19 mil residências/estabelecimentos e 161m² de tela milimétrica já foram distribuídos para colocar em reservatórios de água da chuva, mas, de acordo com as agentes, muitas pessoas continuam armazenado a água em locais abertos e sem nenhuma tela para proteção. Este ano também foi encontrado foco do mosquito em bromélias. “Algumas residências chegam a ter mais 200 plantas. A medida preventiva para não deixar que essas plantas virem criadouros de mosquito é fazer uma solução de 1 colher de sopa de água sanitária para 1 litro de água e borrifar nas plantas, no mínimo, 1 vez por semana”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde, Daiane Alves.
Vigilância Ambiental em Saúde recebe denúncias
A Vigilância Ambiental em Saúde conta agora com um número de Whatsapp para denúncias: (54) 99705-8273. Além disso é possível fazer a denúncia de possíveis criadouros do mosquito pelo telefone (54) 3291-6428 ou pela Ouvidoria Municipal.