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    SAúDE

    Secretaria de Saúde de São Marcos intensifica vacinação contra o sarampo

    Devido a Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde no final do mês de julho, Secretaria de Saúde de São Marcos busca intensificar vacinação de crianças de até um ano e verificação do cartão de vacinação da população de até 49 anos

    5 anos atrás

    Secretaria de Saúde de São Marcos intensifica vacinação para crianças de até 1 ano (Foto: divulgada na internet)

O sarampo é uma doença viral grave, principalmente para crianças menores de cinco anos. A transmissão acontece por meio do contato com as gotículas de saliva de uma pessoa contaminada ao espirrar, tossir ou falar. Neste mês de setembro, o Ministério da Saúde divulgou Boletim Epidemiológico, informando os casos já confirmados ou em análise em todo o Brasil, bem como informações sobre a doença e sobre a vacinação. No período de 9 de junho a 31 de agosto foram notificados 20.292 casos suspeitos no país, destes, 2.753 foram confirmados (13,6%), 15.430 estão em investigação (76%) e 2.109 foram descartados (10,4%). O maior índice foi na segunda quinzena do mês de julho. A maioria dos casos está concentrada no estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. No Rio Grande do Sul não há casos confirmados para o sarampo neste ano.

Número de pessoas não vacinadas em São Marcos ainda é grande

Devido ao atual surto de sarampo no país, algumas estratégias foram iniciadas nas unidades de saúde. Em São Marcos, desde a segunda quinzena de agosto, a Secretaria Municipal da Saúde intensificou a vacinação para crianças de até um ano e também a verificação do cartão de vacinação da população. De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Bruna Gonçalves, não há casos recentes de sarampo no município, mas o número de pessoas não vacinadas ainda é grande. “Tem muitas pessoas que não são vacinadas, muitos adultos inclusive. Os adultos jovens são os maiores acometidos pela doença, de acordo com os dados do Ministério. Então até os 49 anos a vacinação é muito importante”, ressalta.

A intensificação da vacinação é apenas para crianças de até um ano, mas a revisão do cartão de vacinação é para toda a população. “Estamos reforçando a vacinação para crianças e estamos tendo bastante procura. A revisão do cartão faz parte da calendário de rotina da sala de vacina, então todas as pessoas podem verificar”, explica Bruna. Caso a pessoa apresente o cartão incompleto e esteja dentro do público alvo, a dose é administrada no momento da consulta.

Vacinação é a única medida preventiva contra o sarampo

O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde reforça que a vacina é a única medida preventiva eficaz contra o sarampo. Por isso recomenda às unidades de saúde a verificação do cartão vacinal da população, a fim de minimizar o número de pessoas não vacinadas, ou com esquema de vacinação incompleto. As doses devem ser administradas para crianças de 12 meses, com a tríplice viral, e a segunda dose aos 15 meses, com a tetra viral. O prazo para aplicação desta última é até os quatro anos. A partir dessa faixa etária é aplicada a tríplice viral. Para as pessoas de até 29 anos que não receberam a primeira dose antes dos quatro anos, devem ser administradas duas doses, com intervalo de pelo menos 30 dias. Dos 30 aos 49 anos é necessária apenas uma dose. “A vacinação contra o sarampo faz parte do calendário vacinal. Até os 29 anos são necessárias duas doses e, dos 30 aos 49, apenas uma dose é considerada suficiente para a imunização”, esclarece a coordenadora da Vigilância em Saúde.

Também devem receber a vacina trabalhadores da saúde de qualquer idade que atuam no atendimento direto de pacientes; indivíduos de 6 a 49 anos não vacinados. O indivíduo que apresentar esquema vacinal completo, de acordo com a faixa etária, não deve ser revacinado.  As vacinas são seguras, mas apresentam contraindicações que devem ser respeitadas mesmo em situações de surto de sarampo. Não devem receber a vacina pessoas gestantes, crianças menores de seis meses de idade e imunodeprimidos. Pacientes com suspeita de sarampo devem reduzir o risco de espalhar a infecção para outras pessoas, evitando trabalho ou escola por determinado período.