Iniciou nesta terça-feira, dia 20 de agosto, a 38ª edição da Expoagas, feira de negócios promovida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). O evento segue até a próxima quinta-feira, 22, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. A expectativa dos organizadores é de que os 372 expositores de 11 países diferentes movimentem R$ 520 milhões em negócios durante os 3 dias. Cerca de 48 mil pessoas do ramo supermercadista devem passar pela Fiergs em busca de atualização e novos conhecimentos para levarem aos seus comércios nos mais diferentes municípios do Brasil e também do exterior.

Este é o caso da gerente de Compras da Cooperativa Agrícola Mista Rio Branco, Tania Ampessan Fochesato. Ela e mais 15 colaboradores da Super Coop I e II estão em Porto Alegre desde terça-feira, 20. Tania Fochesato e a vice-prefeita de São Marcos, Rosa Mari Nicoletti Fontana, assistiram à palestra de abertura da Expoagas ministrada pela jornalista e apresentadora Glória Maria. “Ela falou sobre se reinventar e sobre superar os nossos limites”, destaca Tania. A gerente da Cooperativa define como “impecável” a organização do evento e ressalta a expansão do espaço disponível aos estandes. “O espaço da feira foi aumentado, dando oportunidade para um maior número de expositores”, observa. Outro ponto destacado por Tania durante a visitação à Expoagas é a preocupação com a separação do lixo no Centro de Eventos da Fiergs. “Tem um lugar na feira onde acontece a coleta seletiva do lixo. Tudo muito bem separado, o lixo seco, os lacres de lata de refrigerante, as tampas plásticas e os copos”, detalha.

Presidente da Agas defende venda de medicamentos isentos de prescrição nos supermercados

Estiveram presentes na cerimônia de abertura da 38ª Expoagas nesta terça-feira, dia 20 de agosto, representantes do setor varejista de todos os 27 estados brasileiros. Os discursos de abertura foram marcados por reivindicações do setor supermercadista. A principal delas é a de que seja liberada a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) nas gôndolas de supermercados.  O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, explicou que vender os remédios isentos de prescrição nos supermercados iria beneficiar os consumidores que, por sua vez, economizariam na compra dos medicamentos. “Não faz sentido ser proibida (a comercialização) nos supermercados, já que estes pontos de venda são os que têm maior abrangência da população, e as farmácias estão mais concentradas em volta de centros clínicos e hospitais”, defendeu Longo. Ele afirma não compreender as razões que diferem os supermercados das farmácias, caso a receita não seja mais exigida. “Não entendemos porque uma farmácia pode comercializar esses medicamentos sem necessidade de receita médica, através de televendas ou internet, sendo que o farmacêutico não acompanha o entregador na moto, e os supermercados não detêm essa liberação”, acrescenta.