A Sicredi Serrana promove, pelo segundo ano consecutivo, a destinação de recursos do Fundo Social para projetos voltados às áreas da educação e cultura da região de atuação da Cooperativa. O município de São Marcos foi um dos beneficiados pelo Fundo: 11 entidades locais que inscreveram seus projetos no site da Sicredi receberam valores que totalizam R$ 70.303,47. No âmbito de atuação da Sicredi Serrana – 23 municípios, foram 231 projetos contemplados com o valor total de R$ 1.087.801,54. A cooperativa de crédito conta com mais de 100 mil associados nesta região. Este é o segundo ano do Fundo Social: em um ano os valores repassados duplicaram, conforme informa o analista de Comunicação e Marketing da Sicredi Serrana, Fabio Prina da Silva. “O Fundo Social foi iniciado em 2018 com R$ 521 mil. Esse ano já fomos para mais de R$ 1 milhão”, destaca Fabio.

Em São Marcos, duas escolas estaduais, quatro escolas municipais de Ensino Fundamental, quatro escolas municipais de Educação Infantil e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) foram beneficiadas com valores individuais que variam de R$ 1.373,50 a R$ 8.965,80. As escolas Demétrio Moreira da Luz e Ternura foram beneficiadas em dois projetos cada.

Entre os projetos beneficiados está a reforma da horta da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) que será adaptada para utilização pelos cadeirantes e a construção de um banheiro na Escola Municipal de Educação Infantil Ternura. “Eu li todo o projeto da Ternura. Vai ser construído um banheiro dentro da instituição, tem uma necessidade da estrutura lá.  Já a Apae é o segundo ano em que é contemplada. O ano passado foi equipamento para exercícios, esse ano eles vão terminar a lavoura adaptada para os deficientes”, informa o gerente da agência de São Marcos, Eder Pedrotti.

O analista de Comunicação e Marketing da Sicredi Serrana, Fabio Prina da Silva, explica que 2% dos resultados de cada Cooperativa vão para o Fundo Social. Os projetos, avaliados pela Sicredi, são de entidades sem fins lucrativos. “Os projetos são avaliados pela Cooperativa para ver se eles estão atendendo o fomento da educação e da cultura na região e, então, são votados pelos nossos próprios associados, os coordenadores de Núcleos de cada cidade”, informa Fabio.

10 projetos beneficiados da rede municipal

A rede municipal de ensino de São Marcos receberá, ao todo, R$ 52.531,85 do Fundo Social 2019 da Sicredi Serrana. Esse valor será dividido entre quatro escolas de Ensino Fundamental e quatro de Educação Infantil. Conforme a secretária de Educação de São Marcos, Tatiane Borghetti Zulian, são as próprias professoras das escolas que elaboram e inscrevem os projetos no site da Sicredi. “A maioria pediu sala multimídia, brinquedoteca, enfim, na área da tecnologia. E todas foram contempladas. Ficamos muito felizes, porque apesar da gente dar todo esse suporte, algo a mais sempre é importante”, destaca Tatiane.

Entre as escolas municipais, a Dom José Barea será a que receberá o maior valor: R$ 8.300. O projeto, intitulado “A Tecnologia chega a Sala de Aula”, solicitou recursos para compra de um data show e um computador. A secretária Tatiane Zulian destaca outro caso em que a educação foi beneficiada pela Sicredi. “Foi oferecido pela entidade para a Secretaria de Educação um curso gratuito de Educação Financeira para as nossas diretoras de escola. Nós terminamos ele no mês passado, em Carlos Barbosa”, destaca Tatiane.

Escola Orestes Manfro investe na pesquisa científica

A Escola Estadual de Ensino Médio Orestes Manfro, juntamente com o Maranhão, foram as duas entidades estaduais beneficiadas pelo Fundo Social 2019 da Sicredi Serrana. O Maranhão recebeu R$ 5 mil para revitalização da escola, enquanto a Orestes Manfro foi beneficiada com R$ 3.805,82 para investir na pesquisa científica. “Em princípio nós tínhamos colocado no nosso projeto valores para pagar os ônibus para ir até a Universidade de Caxias do Sul e o Instituto Federal e também queríamos comprar outro notebook. Do valor que a gente pediu eles não nos deram todo. Nos deram para a compra do notebook”, informa a diretora da Orestes Manfro, Nadia Mussatto Miotto.

Em 2018, a Escola Orestes Manfro havia inscrito projeto para a captação de valores para pagar a professora do Coro de Vozes e de Flautas, porém não foi contemplada. A diretora Nadia avalia positivamente o investimento da Sicredi em cultura e educação. “Tudo que vem em benefício da escola, tudo que a gente consegue ganhar sem ter que arcar com a despesa da própria escola é sempre bem-vindo. A Sicredi é uma instituição que pensa muito na educação, tem bastante projetos nessa área”, opina.