Em comunicado enviado nesta quinta-feira, dia 28 de março, aos pais dos alunos , a Escola Estadual Orestes Manfro de São Marcos alertou sobre tentativas do “golpe do falso sequestro” que vem ocorrendo na cidade. “Alguns pais entraram em contato com a escola por estarem preocupados com o golpe do falso sequestro que vem ocorrendo em nossa cidade, em que eles ligam para as famílias pedindo valores para o resgate das crianças. Pedimos para que orientem seus filhos para não saírem com estranhos e também redobraremos os cuidados na hora da saída dos alunos da escola”, informou a direção da Orestes Manfro. Conforme detalhou a diretora da instituição, Nadia Mussato, um caso envolvendo a mãe de um aluno gerou a preocupação do Conselho de Pais e Mestres (CPM). “Uma mãe nos falou que recebeu uma ligação dessas e outros pais começaram a comentar de outros conhecidos que também receberam. Então o CPM da escola achou importante que nós comunicássemos todos os pais, para já ficarem em alerta e também orientarem as crianças. E fizemos isso na escola, orientamos principalmente os alunos pequenos, que só é para sair da escola com pessoas conhecidas. O portão da escola está sempre fechado, orientamos todos os funcionários para sempre manter fechado, e só abre se a secretária autoriza a entrada”, destacou Nadia.

No Colégio Estadual São Marcos houve um caso de tentativa do golpe envolvendo uma professora da instituição. “Tivemos um caso de um pai de uma professora que, após receber uma ligação dessas, veio procurá-la na escola para se certificar de que estava aqui, e ela estava dando aula”, relatou a professora Patrícia Camassola à reportagem.

Procurado pelo L’Attualità, o delegado de Polícia Civil de São Marcos, Edinei Albarello, informou que não há registros policiais de nenhum golpe do falso sequestro envolvendo crianças na delegacia de polícia local, apenas um adulto. “Tivemos apenas um caso, há algumas semanas, de um suposto sequestro de um adulto e na hora não localizaram a possível vítima. Aí fizeram a transferência bancária, mas quando se deram conta que era um golpe, conseguiram bloquear a transação. É um golpe antigo, em que às vezes dá na coincidência de o filho não estar em casa e, até localizá-lo, os pais já entram em desespero. Mas não temos mais nenhum registro”, pontuou o delegado.