Após a divulgação nas redes sociais de vídeo de câmera de segurança mostrando ação de um grupo de jovens agredindo outros dois rapazes com socos, chutes e pedradas, na madrugada do último sábado (9), em frente a estabelecimento comercial (na Avenida Venâncio Aires, próximo ao trevo de acesso à BR 116), em São Marcos, o L’Attualità entrou em contato com a Brigada Militar na manhã desta quarta-feira (13) para apurar as providências que deverão ser tomadas. Conforme informou o comandante da BM, não houve registro policial da ocorrência junto à Brigada. A ação durou cerca de 5 minutos e iniciou quando alguns indivíduos chegaram ao local e começaram a jogar pedras contra as vítimas. Duas mulheres estavam com os jovens que foram agredidos. A briga foi interrompida após a intervenção de pessoas que estavam em um bar próximo. As vítimas foram atendidas no Pronto Socorro do Hospital São João Bosco e liberadas na mesma noite.

Ao L’Attualità, o tenente Melo revelou que a Operação Braço Forte, realizada em agosto de 2018 com o objetivo de desarmar indivíduos e reprimir atos criminosos diante das graves ocorrências de homicídio registradas durante o ano passado, será retomada após o episódio de violência da madrugada deste sábado (9). “Vamos voltar a fazer aquelas operações do ano passado, que foram decisivas para trazer a normalidade à cidade. Sabemos da aglomeração de jovens na saída da BR, principalmente nos finais de semana, de quinta a domingo, e vamos retomar as abordagens e revistas. Pediremos o apoio também do Batalhão de Polícia Militar de Farroupilha para realizar essas operações”, garantiu o tenente Melo, argumentando que o ocorrido no último final de semana foi um caso isolado. “É um evento que aconteceu, mas não está acontecendo diariamente. E a comunidade pode ficar tranquila, porque vamos fazer a nossa parte para coibir esse tipo de situação. Também gostaria da colaboração da população, caso tenham denúncias para fazer”, finalizou o comandante da Brigada Militar de São Marcos. Ao ser questionado sobre o andamento das investigações sobre o ocorrido, o delegado da Polícia Civil de São Marcos, Edinei Albarello, alegou que o caso precisa ser registrado pelas vítimas das agressões. “Eles não fizeram boletim de ocorrência e a Polícia Civil depende de representação (autorização) dos mesmos para investigar/processar o caso”, destacou.