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    Banca com produtos orgânicos não perecíveis é novidade no Super Coop 2 em São Marcos

    Iniciativa da Cooperativa Agrícola Mista Rio Branco comercializa 28 itens, incluindo variedades de arroz, feijão, farinha e produtos em conserva. No mês de maio, entidade vai ampliar espaço, introduzindo produtos orgânicos perecíveis de produtores de São Marcos

    3 anos atrás

    Diretor gerente João Andréa Vanin e presidente da Cooperativa Eri Zanella

Neste mês de abril, a Cooperativa Agrícola Mista Rio Branco de São Marcos lançou uma banca de produtos orgânicos não perecíveis, localizada no Super Coop 2 (Rua José de Alencar, número 160). Conforme detalha o presidente da Cooperativa, Eri Zanella, a banca conta com cerca de 28 itens da associação Caore Orgânicos, de Caxias do Sul, incluindo variedades de arroz, feijão, farinha e produtos em conserva, como tomate. “É um grupo de produtores orgânicos que faz esse trabalho e abastece os mercados.  Os nossos produtores orgânicos de São Marcos fazem parte do grupo deles, então ocorre um intercâmbio de mercadorias, os nossos entregam lá e eles entregam os produtos deles aqui na Cooperativa. Já vai fazer 30 dias que colocamos a banca e vendeu bastante. Já fizemos uma segunda compra”, conta Eri Zanella.

‘Vai ser importante o pessoal começar a pegar o hábito de experimentar esses produtos diferentes, é uma oportunidade de sentir que tem outras alternativas’

Banca no Super Coop 2 oferece 28 itens de produtos orgânicos diferenciados

Conforme salienta, a banca oferece a oportunidade dos clientes conhecerem variedades distintas de produtos orgânicos. “Tem farinha de milho branca; farinha de trigo crioulo, que deixa o pão macio por muito mais tempo; feijões dos mais diversos tipos. Tem produtos que nesse primeiro mês não venderam muito, como o feijão azuki, que é muito recomendado e é até medicinal, mas pela questão do valor e de o pessoal não estar muito acostumado, ainda não saiu muito. As farinhas e as conservas de tomate foi o que mais vendeu. Mas eu acredito que vai ser importante o pessoal começar a pegar o hábito de experimentar esses produtos diferentes, é uma oportunidade de sentir que tem outras alternativas. Tudo começa devagar, a pessoa vai sentindo o gosto e vai dando valor”, observa Eri Zanella.

Farinha de trigo branca orgânica é uma das variedades de farinha comercializadas no Super Coop 2

Espaço será ampliado com a introdução de produtos perecíveis em maio

O presidente da Cooperativa Rio Branco antecipa que o Super Coop 2 também terá uma banca de produtos perecíveis, programada para iniciar neste próximo mês de maio. “Esta banca será abastecida pelos nossos produtores de São Marcos. Serão produtos como cenoura, beterraba, alface. Já está tudo organizado, só falta definir o local mais adequado para a banca. Mas eu creio que o nosso maior projeto de produtos orgânicos perecíveis e não perecíveis vai ser no Super Coop 1, quando o supermercado 1 for ampliado”, projeta Eri Zanella.

Conforme detalha, atualmente o município conta com 6 produtores orgânicos. “A maioria são da Linha Santana. A uva orgânica foi vendida pela mesma empresa que comercializou os nossos pêssegos (corretora Castelo, de Caxias do Sul), a preços muito bons. Inclusive a uva tradicional, convencional, foi colocada em combucas, com todos aqueles cachinhos que não serviriam para nada, e foram comercializadas por R$ 8 em média ao quilo”, relata Eri Zanella.

Cooperativa classificou e comercializou 250 mil quilos de frutas de produtores são-marquenses, de novembro a março

Entre novembro de 2021 e março deste ano, a Cooperativa Agrícola Mista Rio Branco de São Marcos comercializou 250 mil quilos de frutas, após realizar a classificação das mesmas. Em câmara fria localizada na Linha Humáitá, as frutas foram embaladas e etiquetadas com lote para rastreabilidade e levaram a marca Frutas Rio Branco. Conforme salienta Eri Zanella, o valor de 5% é cobrado pela empresa Castelo, de Caxias do Sul – para efetuar a comercialização e o recebimento da venda das frutas -, e a Cooperativa não visa lucro com o projeto, cobrando apenas o valor das embalagens e materiais usados.

Conforme detalha, 15 produtores são-marquenses já estão cadastrados no projeto, sendo que 7 destes já comercializaram as suas frutas. “Alguns já têm clientes que não querem largar de vez. Mas eu fico contente com esse projeto, porque, através dele, também houve produtores que começaram a fazer por conta própria, embalar as frutas, fazer os paletes. Atualmente estamos parados porque já fizemos a classificação de todas as frutas de caroço, como pêssego, ameixa. Mas no próximo mês de novembro o trabalho recomeça”, assinala Eri Zanella.