A Cooperativa Agrícola Mista Rio Branco de São Marcos já comercializou, em média, 250 mil quilos de frutas desde que iniciou, no último mês de novembro, a classificação das mesmas, em câmara fria localizada na Linha Humáitá, onde são embaladas e etiquetadas com lote para rastreabilidade e levam a marca Frutas Rio Branco. Segundo o presidente da Cooperativa, Eri Zanella, o trabalho realizado já emprega 12 pessoas. “Até o momento comercializamos pêssegos, ameixas e uva, estas duas últimas os produtores embalam em suas propriedades. No momento a fruta mais comercializada é a maçã, sendo que do pêssego e da ameixa está sendo concluída a comercialização. No início de abril temos o caqui que inicia a comercialização se estendendo até junho”, explica.

Conforme Eri, para a etapa de comercialização foi contratada a empresa Castelo. “O trabalho da corretora Castelo é comercializar as frutas e efetuar o recebimento dos valores apurados. Caso haja inadimplência eles se responsabilizam em indenizar os produtores. Para executar os trabalhos nós cobramos 5% por cento do valor que os agricultores têm a receber. Dessa venda das frutas, tiramos só o custo do trabalho da Cooperativa, e tudo o que passa desse valor fica para o agricultor”, ressalta o presidente da Cooperativa Rio Branco.

A ação integra o projeto de comercialização de frutas em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, proposta da nova diretoria da Cooperativa que previa que a entidade mandasse confeccionar caixas para as frutas produzidas pelos agricultores associados, acompanhasse a classificação e também comercializasse os produtos para eles. Para auxiliar no processo, a Cooperativa contratou a Corretora Castelo para realizar a comercialização e recebimento das frutas dos produtores associados da entidade.

‘É uma boa iniciativa para todos os produtores’

Desde o início da classificação das frutas, em 20 de novembro de 2021, cerca de 6 toneladas são selecionadas por dia. Até o momento, 22 produtores são-marquenses estão cadastrados no projeto. Um dos produtores beneficiados com a iniciativa da Cooperativa, Jaime Bartelli é produtor de pêssego, maçã e ameixa há 14 anos, em sua propriedade na Linha Café, no distrito de Criúva. Ele exalta o projeto de comercialização de frutas da Cooperativa. “Antes eu vendia pra um, vendia pra outro, nunca teve uma coisa certa e organizada assim. Eu acho uma boa ideia e está funcionando, espero que continue. É uma boa iniciativa para todos os produtores. Somos um grupo de 22 pessoas que estão vendendo as frutas por intermédio da Cooperativa”, assinala Jaime Bartelli.